ESTÁ A SAIR DO WEBSITE DA LUNDBECK.PT

Está a sair do website da Lundbeck.pt e a aceder ao website corporativo no qual a nossa Política de Privacidade não se aplica. As suas interações no website de destino serão da sua inteira responsabilidade.

Prosseguir

Cancelar

Enxaqueca

Compreender a enxaqueca

Uma enxaqueca é uma dor de cabeça grave, normalmente acompanhada por outros sintomas, que limita a capacidade de uma pessoa de prosseguir com a sua atividade quotidiana.

Visão geral da enxaqueca

 

A enxaqueca é uma doença comum, associada com dores de cabeça fortes e incapacitantes. Algumas pessoas também apresentam sintomas conhecidos como “aura” – perturbações temporárias da visão ou de outros sentidos.
As pessoas com enxaqueca descrevem frequentemente “fatores despoletadores” que aumentam a probabilidade de sofrerem uma enxaqueca. Alguns exemplos incluem alterações hormonais nas mulheres (como as alterações que ocorrem durante o ciclo menstrual), exposição a luz intensa, falta de sono, fome ou desidratação, e stress. Por outro lado, as enxaquecas podem ocorrer sem qualquer motivo aparente.
Cada pessoa sentirá a enxaqueca de forma diferente e poderá conseguir gerir os sintomas independentemente, ou poderá necessitar de tratamento.

Sintomas

Existem dois subtipos principais de enxaqueca: sem aura e com aura.


Enxaqueca sem aura – uma dor de cabeça moderada a grave, pulsante, tipicamente num lado da cabeça (e normalmente mais à frente), que dura, pelo menos, algumas horas e possivelmente até 3 dias. A dor de cabeça é agravada pela atividade normal, como andar ou subir escadas. Uma pessoa com enxaqueca poderá também sentir-se nauseada e poderá ficar extremamente sensível à luz e ao som.

Enxaqueca com aura – uma dor de cabeça acompanhada com perturbações da visão, como flashes de luz, padrões em ziguezague ou zonas sem visão. Em alternativa, a dor de cabeça pode ser acompanhada por uma sensação de formigueiro, comichão ou adormecimento de uma mão, braço ou da cara. Menos comum, a aura pode ser associada com dificuldades na fala. Os sintomas da aura podem durar entre 5 minutos a uma hora e começam, normalmente, antes da dor de cabeça.

Nas horas (ou mesmo dias) antes e depois de uma enxaqueca, a pessoa pode sentir cansaço, dificuldades de concentração ou rigidez do pescoço. As pessoas que sofrem frequentemente de enxaquecas, com dores de cabeça em 15 dias ou mais num mês, e características de enxaqueca em, pelo menos, 8 desses dias, são consideradas como sofrendo de enxaqueca “crónica”.

 


Epidemiologia e impacto

 

A nível mundial, 1,3 mil milhões de pessoas sofrem de enxaquecas, sendo uma das doenças mais comuns no mundo. O grupo etário mais provável da doença situa-se entre os 35–39 anos e as mulheres têm o dobro da probabilidade de sofrer da doença, relativamente aos homens.

Cerca de 20% dos doentes com enxaqueca sofrem sintomas de aura. Um estudo global da Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu que as pessoas com enxaqueca, ou outras dores de cabeça graves, perdem, em média, 7 dias de trabalho ou de atividades por ano, devido à doença.

Adicionalmente, as pessoas com enxaqueca crónica apresentam três vezes mais dias em que não conseguem realizar as suas atividades normais do que as pessoas com enxaquecas menos frequentes. As pessoas que sofrem de enxaquecas podem ter outros problemas além das enxaquecas, como um nível reduzido de energia e problemas de saúde mental ou emocional.

Dados sobre a enxaqueca

O grupo etário que tem maior probabilidade de sofrer de enxaqueca é de 35 a 39 anos.4

As pessoas com enxaqueca perdem uma média de 7 dias de trabalho ou atividades por ano.5

Diagnóstico e cuidado

 

As pessoas que pensem sentir – ou que algum familiar possa sentir - sintomas de enxaqueca devem consultar o seu médio para assistência e aconselhamento. A enxaqueca é diagnosticada com base no historial de dores de cabeça da pessoa (incluindo a frequência em que ocorre e se a dor é moderada a grave, pulsante, e se é apenas num lado da cabeça), se observaram algum despoletador e se sentiram outros sintomas físicos.

É normalmente útil para a pessoa manter um registo diário das suas dores de cabeça para ajudar o médico a efetuar um diagnóstico correto.
Os ajustes no estilo de vida, como realizar refeições regulares e dormir, podem ser úteis para evitar os despoletadores e reduzir a frequência das enxaquecas.3 Podem ser utilizados medicamentos durante a enxaqueca para reduzir a sua gravidade (tratamento agudo) e de forma contínua para reduzir a probabilidade de um futuro ataque (tratamento preventivo). No entanto, num estudo de 30 anos de pessoas com enxaqueca, apenas cerca de 40% consultou um médico e apenas 60% utilizou qualquer tipo de tratamento.


É importante que as enxaquecas sejam devidamente geridas, uma vez que a utilização excessiva de medicação pode resultar numa nova dor de cabeça ou no agravamento de uma dor de cabeça existente – isto é designado como “dor de cabeça por medicação excessiva”.

  1. Headache Classification Committee of the International Headache Society (IHS). The International Classification of Headache Disorders, 3rd edition. Cephalalgia. 2018;38(1):1–211.
  2. Pavlovic JM, Buse DC, Sollars CM, Haut S, Lipton RB. Trigger factors and premonitory features of migraine attacks: summary of studies. Headache. 2014;54(10):1670–1679.
  3. Weatherall MW. The diagnosis and treatment of chronic migraine. Ther Adv Chronic Dis. 2015;6(3):115–123.
  4. GBD 2017 Disease and Injury Incidence and Prevalence Collaborators. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 354 diseases and injuries for 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet. 2018;392(10159):1789–1858
  5. GBD 2016 Headache Collaborators. Global, regional, and national burden of migraine and tension-type headache, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet Neurol. 2018;17(11):954–976.
  6. Alonso J, Petukhova M, Vilagut G, Chatterji S, Heeringa S, Üstün TB, et al. Days out of role due to common physical and mental conditions: results from the WHO World Mental Health surveys. Mol Psychiatry. 2011;16(12):1234–1246.
  7. Adams AM, Serrano D, Buse DC, Reed ML, Marske V, Fanning KM, et al. The impact of chronic migraine: the Chronic Migraine Epidemiology and Outcomes (CaMEO) Study methods and baseline results. Cephalalgia. 2015;35(7):563–578
  8. Raggi A, Giovannetti AM, Quintas R, D’Amico D, Cieza A, Sabariego C, et al. A systematic review of the psychosocial difficulties relevant to patients with migraine. J Headache Pain. 2012;13(8):595–606.
  9. National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Headaches in over 12s: diagnosis and management. Clinical guideline. 2012. Available from: http://nice.org.uk/guidance/cg150 [accessed 15 October 2019].
  10. Merikangas KR, Cui L, Richardson AK, Isler H, Khoromi S, Nakamura E, et al. Magnitude, impact, and stability of primary headache subtypes: 30 year prospective Swiss cohort study. BMJ. 2011;343:d5076.

  1. Headache Classification Committee of the International Headache Society (IHS). The International Classification of Headache Disorders, 3rd edition. Cephalalgia. 2018;38(1):1–211.
  2. Weatherall MW. The diagnosis and treatment of chronic migraine. Ther Adv Chronic Dis. 2015;6(3):115–123.
  3. GBD 2017 Disease and Injury Incidence and Prevalence Collaborators. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 354 diseases and injuries for 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet. 2018;392(10159):1789–1858.
  4. GBD 2016 Headache Collaborators. Global, regional, and national burden of migraine and tension-type headache, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet Neurol. 2018;17(11):954–976. 
  5. Alonso J, Petukhova M, Vilagut G, Chatterji S, Heeringa S, Üstün TB, et al. Days out of role due to common physical and mental conditions: results from the WHO World Mental Health surveys. Mol Psychiatry. 2011;16(12):1234–1246.
  6. Merikangas KR, Cui L, Richardson AK, Isler H, Khoromi S, Nakamura E, et al. Magnitude, impact, and stability of primary headache subtypes: 30 year prospective Swiss cohort study. BMJ. 2011;343:d5076.
As pessoas que se preocupam com os sintomas de enxaqueca - ou os seus entes queridos - devem consultar o seu médico para obter ajuda e conselhos
Carlos Santilliana Castillos, viver com enxaqueca

Tão perfeito, Tão Vulnerável

Mais da lundbeck

Isso é Lundbeck

Empresa farmacêutica especializada com foco exclusivo em doenças cerebrais.

Pesquisa e desenvolvimento

P&D de tratamentos novos e aprimorados está no centro do que fazemos.

Sustentabilidade

A Lundbeck continua comprometida com a sustentabilidade por meio de nossa forte estratégia.